Mariana 5 baixa

Zoneamento urbano e EIV, porque eles são importantes na construção de um hospital?

Sempre que um edifício hospitalar se instala em uma comunidade, ele interfere diretamente naquele entorno. Há o lado positivo ligado ao serviço que ele presta, ou seja, ser um equipamento comunitário de saúde, mas há também o impacto que pode ser visto de forma negativa pelo tráfego gerado de pessoas e veículos.

Arquiteta da Pró-Saúde, Mariana Dias aponta que este tema é de fundamental importância e deve ser estudado desde o início do processo de planejamento da obra. “Precisamos, antes de tudo, conhecer a legislação que regula os projetos e obras do município em questão, principalmente no que diz respeito ao zoneamento urbano do terreno escolhido, que será decisivo para a elaboração do Estudo de impacto de vizinhança – EIV”, antecipa.

A elaboração do EIV é uma das etapas realizadas pela equipe da Pró-Saúde para reduzir possíveis impactos negativos que a edificação hospitalar possa causar ao seu entorno. “Isso vale tanto para um hospital existente como para o projeto de uma nova edificação”, acrescenta Mariana. Segundo ela, o planejamento começa com a compra do terreno adequado que atenderá às necessidades do hospital do ponto de vista do Zoneamento Urbano, que define que tipo de edificação pode ser construído naquele local.

Mariana chama a atenção para os serviços disponíveis no local. “O EIV nos traz informações de fundamental importância no que diz respeito à infraestrutura urbana disponível no entorno da nova edificação, como saneamento básico, coleta de lixo, rede elétrica e transporte público que precisam ser compatíveis com o empreendimento. Além disso, precisamos avaliar outros pontos como saber se as ruas do entorno estão pavimentadas, se há capacidade para absorver o fluxo viário a ser gerado pelo hospital e se o terreno escolhido e a geometria viária facilitam os diversos acessos que o empreendimento necessita”, descreve.

Para finalizar, Mariana fala da importância do dimensionamento do estacionamento. “Não é simplesmente pensar na quantidade de vagas determinada pela legislação municipal. Ao longo dos anos e projetos executados, percebemos que, em geral, este número inicial de vagas de estacionamento é insuficiente. Além disso, precisamos pensar na necessidade de cada público que irá ao local. Considerando que cada hospital possuirá uma dinâmica própria, a decisão por uma quantidade maior ou menor de vagas rotativas, utilizadas por pacientes e visitantes, ou por uma quantidade maior ou menor por vagas de longa permanência para as equipes médicas e de funcionários, é outro aspecto que deve ser estudado. Neste ponto, entra a importância dos projetos de controle de acesso que também realizamos. É desta forma que elevamos a assertividade no dimensionamento diferenciado de vagas em hospitais”, finaliza.

Mariluz 4 baixa

Hospital, um projeto multidisciplinar

[vc_row][vc_column][vc_column_text]A construção de uma edificação hospitalar é complexa, tem uma série de normas a ser seguida, é preciso avaliar o local onde será construído, ter um plano diretor, logística, comunicação, controle de acesso, segurança, plano de prevenção de incêndio, estudo de viabilidade econômica e por aí vai. Muitas são as necessidades e, justamente por isso, a multidisciplinaridade é fundamental para o sucesso do planejamento e execução da obra, bem como do pleno funcionamento da estrutura.

Mariluz Gomez Esteves, arquiteta da Pro Saúde, empresa especializada em Planejamento, consultoria e arquitetura de saúde, aponta que um hospital tem suas particularidades. “Vamos imaginar o edifício hospitalar como um palco, onde os profissionais de saúde atuarão diariamente prestando assistência. Neste quadro, vamos pensar os engenheiros e arquitetos como cenógrafos, iluminadores, sonoplastas. Desenhar um cenário sem conhecer a peça, sem discutir com os atores e diretores sobre as suas necessidades é tarefa inócua. Entretanto é isto que acontece nos escritórios de projetos, nos seminários, nas jornadas e congressos para apenas uma categoria profissional, quando o assunto é hospital”, provoca.

Para ela, é preciso unir conhecimentos, habilidades e necessidades para uma edificação eficiente. “O público que usa da edificação hospitalar tem necessidades específicas, há pacientes e acompanhantes, médicos e profissionais da saúde, equipe administrativa. Cada qual tem suas peculiaridades que precisam ser levadas em conta quando do planejamento até a construção ou mesmo ampliação de um hospital”, diz.

Com a edificação ficando pronta, há outras etapas a serem seguidas que também envolvem diversas frentes de trabalho. “É o momento de transformar esta nova obra em um hospital operante e garantir que este novo estabelecimento funcione de acordo com o que foi construído ou ainda de acordo com as projeções de crescimento econômico que foram estudadas no início do processo. É nesse momento que montamos uma equipe multiprofissional que iniciará os processos de gestão hospitalar. É preciso contratar funcionários, empresas terceirizadas, definir etapas de inauguração, construir os procedimentos operacionais, adquirir equipamentos, mobiliários, instrumentais, rouparia, entre outros. Com uma equipe unificada à frente destes serviços, que tenha domínio da instalação do hospital desde a etapa de projeto arquitetônico até a definição dos procedimentos operacionais, o estabelecimento possui grandes chances de funcionar melhor como um todo, de forma integrada, eficiente e segura”, conclui Mariluz.

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Francine 3 baixa

Centros Médicos descentralizam atendimentos

Foi-se o tempo em que, em qualquer situação de falta de saúde, o hospital era o local mais indicado para atendimento. É crescente o movimento de centros médicos equipados com tecnologia especializada para diagnóstico e atendimentos de muitas das enfermidades e sintomas.

Arquiteta, Francine Soares aponta que este movimento se deu, em parte, pela falta de espaço e de logística nos hospitais para atender casos dos mais diversos. Essa demanda saturou estes espaços, prejudicou o atendimento e fez surgir novas possibilidades na área. “Este movimento permitiu que o hospital ganhasse mais espaço para atendimento da sua verdadeira vocação, que é o tratamento de pacientes em estado grave ou que necessitam de recursos eminentemente hospitalares”, pontua.

Com o crescimento de clínicas especializadas, surgiram novas possibilidades de estrutura, atendimento e tratamento na área da saúde. “É fundamental lembrar que toda a clínica especializada, por menor que seja, precisa estar de acordo com as normas sanitárias, de acessibilidade, de prevenção e combate a incêndio, o que muitas vezes inviabiliza projetos isolados. Como resposta a esse movimento, multiplicaram-se nas últimas décadas os centros médicos”, descreve Francine, integrante da Pró Saúde, empresa que possui equipe especializada neste segmento de projeto em saúde.

Para ela, ter estruturas modernas e planejadas traz conforto, agilidade e segurança tanto para os profissionais da saúde como para os pacientes. “É bem mais cômodo ir a um único local e poder ter acesso ali a todos os serviços necessários para o diagnóstico e tratamento. A centralização dos serviços de saúde em um único complexo pode facilitar e muito todas as pontas deste processo”, diz.

Francine destaca que além dos consultórios e salas de exames, um centro médico pode ser projetado com espaços específicos para diagnóstico e tratamento, inclusive serviços de Hospital Dia com Centros Cirúrgicos ambulatoriais compartilhados. “Na maioria dos casos, o objetivo dos centros médicos é unir a finalidade de diagnóstico e terapêutica com a de conveniência para os profissionais de saúde e pacientes. Para que isto aconteça, os projetos podem oferecer outras atividades como academias, spas, centros de estéticas, shoppings ou galerias com lojas especializadas da área médica e de saúde, praças de alimentação, tudo isto num ambiente agradável que combine saúde, alimentação e lazer”, completa.

Estudos de viabilidade e logística ajudam no sucesso do empreendimento. “A percepção atual é de que os Centros Médicos vizinhos a um hospital, ou mesmo pertencentes a estes, aumentam e muito as suas possibilidades de sucesso”, conclui Francine.

Eduardo 9 site

Hospital, arquitetura, sensações

Sempre que entramos em um ambiente, algo acontece. Ele pode ser frio ou acolhedor, despertar interesse ou passar despercebido, ser um presente para os olhos ou causar repulsa, passar mensagens positivas ou negativas. A arquitetura de um espaço e a forma como ele foi planejado e projetado é uma mistura de funcionalidade com um despertar de sensações.

Quando falamos em estruturas de saúde, isso é ainda mais importante. O que você sentiu da última vez que esteve em um hospital? O que viu? O que se recorda? Tinha cheiro? Calor ou frio? Estava limpo?

Sentir-se confortável, bem recebido e instalado em um hospital é um reforço a mais na promoção da saúde. Arquiteto com experiência em edificações de saúde, Eduardo Nishitani pontua que parte das experiências que se tem em um estabelecimento de saúde está ligada à arquitetura do local. “A saúde é um estado completo de bem estar físico, mental e social e não apenas à ausência de doenças, isso é o que é preconizado pelo Ministério da Saúde. Quando vamos planejar a estrutura e a funcionalidade de um estabelecimento de saúde, precisamos pensar nessa premissa, no público que vai circular pelo local e associar a arquitetura às necessidades no que se refere à promoção da saúde, segurança e funcionalidade do espaço”, relata.

Ele cita pesquisas que apontam a influencia do ambiente construído no estado de saúde do paciente. “Alguns tipos de música no ambiente ajudam a baixar a pressão sanguínea, o bem-estar contribui para o sistema imunológico. Podemos pensar em um conjunto de soluções que vão tornar o local agradável tanto para os pacientes como para a equipe médica que atua lá. Sentir-se bem está ligado ao atendimento humano recebido e o local físico do entorno”, completa.

Muitos são os serviços que podem ser incorporados quando da ativação de um novo centro de saúde. Plano diretor, estudo de viabilidade econômica, acessibilidade, placas de sinalização, fluxo de pessoas, segurança, plano de prevenção de incêndio. “Atuamos em todas estas frentes para oferecer projetos completos que vão possibilitar a construção de uma estrutura eficiente, acolhedora, moderna e segura”, finaliza Eduardo.

baixaPlano Diretor de Projetos e Obras - Etapa 3

Plano Diretor de Projetos e Obras nas edificações e organizações hospitalares

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Tendo como propósito o estudo dos problemas inerentes à relação das atividades médico-hospitalares e o espaço físico, o Plano Diretor tem por objetivo dirigir o crescimento da edificação hospitalar, constituindo-se num poderoso instrumento de desenvolvimento das organizações hospitalares.

Com um sólida experiência na recuperação física e funcional de hospitais, transformada numa “Metodologia de Projeto para a elaboração de Plano Diretor”, a diretora executiva da Pró Saúde, Mariluz Gomez Esteves, explica que esse processo tem início no conhecimento das necessidades da organização hospitalar de se reorganizar fisicamente para continuar a crescer.

“O Plano Diretor interessa não apenas aos hospitais estabelecidos com diversas edificações, fluxos e unidades comprometidos pela pressão do tempo, como também para os novos hospitais, nos quais as condições de crescimento podem ser previamente estabelecidas através deste instrumento de planejamento físico”, destaca.

Ela completa que por meio de diretrizes gerais e técnicas, mostradas por textos e desenhos ilustrativos, as etapas de execução são organizadas e o Plano Diretor ajusta cada novo projeto a um todo planejado de forma coerente, contribuindo para a reorganização de modernização dos hospitais. “Melhora fluxos, ajusta o zoneamento e compatibiliza as intenções do Planejamento Estratégico institucional com o edifício no qual a instituição funciona”, diz Mariluz.

Para ela, é possível afirmar que recuperar uma edificação hospitalar transcende o âmbito da arquitetura hospitalar. “Lidamos com redefinições que vão desde a inserção da organização hospitalar no sistema de saúde até os investimentos necessários para a incorporação tecnológica necessária ao cumprimento de seu novo papel junto à sociedade, garantindo a perenidade da organização e proporcionando os caminhos necessários para o aprimoramento constante”, conclui.[/vc_column_text][dfd_delimiter icon_size=”10″ delimiter_height=”4″ undefined=”” tutorials=””][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][dfd_simple_image_gallery module_animation=”transition.fadeIn” dfd_layer_image=”21911,21908,21909,21910″ items_offset=”0″ image_width=”900″ image_height=”600″ slides_to_show=”3″ slides_to_scroll=”1″ carousel_slideshow_speed=”3000″ images_style=”carousel”][/vc_column][/vc_row]

Mariluz 4 baixa

Entrevista Mariluz: Um hospital com hospitalidade

[vc_row][vc_column][vc_column_text]De lugar frio e sem vida para um lugar aconchegante e belo. Foi-se o tempo em que um hospital era feito de paredes brancas e leitos que não sabiam o significado da palavra hospitalidade. As construções atuais unem tecnologia e segurança com layouts agradáveis ao olhar, funcionais, quartos confortáveis e humanizados. De pacientes, hoje temos clientes de saúde que olham não apenas a competência técnica do médico como também o local em que são atendidos. Como em qualquer outro negócio, há concorrência e, dentro de um mercado competitivo, as mudanças – para melhor – nascem. Atuando na área da gestão e arquitetura hospitalar há 25 anos, a arquiteta Mariluz Gomez Esteves, diretora da Pró-Saúde, fala sobre as mudanças e tendências da arquitetura hospitalar nesta entrevista.

Mariluz, quando se fala em arquitetura, a beleza da construção é uma das primeiras coisas que vem à cabeça. Mas em se tratando de saúde, é preciso pensar em outros fatores primordiais, como funcionalidade e segurança. É possível unir tudo isto e um centro de saúde? 
Não apenas é possível, é indispensável. O hospital enquanto edifício tem que funcionar bem, ajudar para que os processos assistenciais e de apoio ocorram de forma adequada. Se tudo que é edifício e infraestrutura funcionar adequadamente, a equipe assistencial (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, farmacêuticos, técnicos e tecnólogos das várias áreas, etc.) vai trabalhar melhor.

É importante pensar em construções e ambientes que não tenham “cara de hospital”? Esta é uma tendência?
Acho que isso já foi importante, quando tudo era branco ou cinza, sombrio e feio! Não se faz mais hospitais assim, o que restou está sendo melhorado, a tendência é que sobrem poucos hospitais com a tal “cara de hospital”, estamos estabelecendo uma nova cara de hospital.

A palavra humanização ganhou força nos últimos anos na área da saúde. Como a arquitetura hospitalar auxilia neste atendimento?
Humanização e hospitalidade é tarefa das pessoas, da equipe assistencial e de atendimento. O importante é que o atendimento seja humanizado, os pacientes sejam chamados pelos seus nomes, tratados com respeito, informados do que vai acontecer ou do que está acontecendo, se sentirem seguros.
O hospital é apenas o cenário, obviamente é bom que o cenário ajude. Desta forma, como falado anteriormente, tudo o que é edifício e infraestrutura tem que funcionar adequadamente, discretamente. Gosto de falar dos “duendes” do Harry Poter que fazem tudo funcionar em Hogwarts e ninguém nunca os vê! Quando falo em funcionar vai além de você ligar um equipamento e ele funcionar. Os ambientes devem ser bem iluminados, bonitos na medida certa, os jardins devem estar floridos, os móveis devem ser confortáveis e suficientes para todos, as pessoas devem se sentir acolhidas e seguras. Para a equipe assistencial, sentir-se seguro e não precisar brigar para que algo seja consertado é fundamental, a preservação do bom humor é indispensável para a realização de uma tarefa com simpatia e cordialidade.

Quando um projeto de um hospital, ou centro de saúde, vai nascer, como acontece este processo? Que itens são levados me consideração?
Um hospital nasce de um modelo de assistência. Sem saber o que se pretende com o novo hospital enquanto assistência, não é possível iniciar qualquer desenho, ou qualquer desenho serve! Como respondeu o mestre gato para Alice “se não sabe onde quer ir, não importa que caminho tomar!”

Hospitais antigos podem se modernizar? O que ganham com isto?
Hospitais devem se modernizar, se não o fizerem não ficarão no mercado! Tudo mudou na edificação hospitalar, especialmente as instalações elétricas, de lógica, de automação, de prevenção e combate a incêndio, etc.. Imagine um hospital no qual foram sendo instalados equipamentos de grande porte como uma tomografia e tantos outros que aparecem a cada novo ano e este hospital continua com a mesma entrada de energia, o mesmo gerador, sabe o que vai acontecer, os disjuntores vão cair, as pessoas vão perder o que estavam fazendo, os pacientes monitorados ficarão sem monitoramento! Simples assim, ou moderniza ou ficará fora do mercado![/vc_column_text][dfd_delimiter icon_size=”10″ undefined=”” tutorials=””][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][dfd_simple_image_gallery module_animation=”transition.fadeIn” dfd_layer_image=”21939,21918,21916,21938,21937,21928,21914″ items_offset=”6″ image_width=”900″ image_height=”600″ slides_to_show=”3″ slides_to_scroll=”1″ carousel_slideshow_speed=”3000″ images_style=”carousel”][/vc_column][/vc_row]

25 anos equipe

Pró Saúde, 25 anos

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Abril de 2018 marca os 25 anos de atuação da Pró-Saúde. Durante esta jornada, muito se conquistou no que diz respeito ao planejamento de um hospital em todos os seus aspectos, bem como na modernização destas edificações com o uso inteligente da tecnologia na promoção da saúde. Chegamos às “bodas de prata”, um relacionamento duradouro de comprometimento com o setor da saúde.

Dentre nosso rol de atribuições está o planejamento detalhado de todos os serviços que serão ofertados em um estabelecimento de saúde. Começamos do zero e desenhamos detalhe por detalhe, unidade por unidade, tudo o que será construído naquela edificação respeitando, dentre outros aspectos, o que determina a legislação sanitária, a acessibilidade, o corpo de bombeiros, compatibilizando e coordenando projetos de todas as engenharias envolvidas nele. Com esse conhecimento, já reabilitamos mais de 150 hospitais por meio de Plano Diretor e possibilitamos que muitos conquistassem a acreditação hospitalar, área da qual temos expertise.

“Durante todos estes anos, a Pró-Saúde desenvolveu e aprimorou métodos para avaliar, dimensionar e elaborar projetos para implantação de Estabelecimentos Assistenciais e de Interesse a saúde. Nosso foco sempre foi oferecer soluções de consultoria e projeto, desde  a fundamentação das decisões até a elaboração dos projetos para este setor”, destaca a arquiteta Mariluz Gomez Esteves, presente desde o início da criação da Pró Saúde.

A inteligência e a técnica sempre estiveram à frente do trabalho, somado a um estudo minucioso da região onde o estabelecimento vai se instalar (ou mesmo já está instalado). “Antes de começar qualquer projeto, é fundamental compreender o cenário em que o investimento será implantado para, a partir daí, traçar as estratégias para ele. Para isso, sempre usamos de ferramentas de consultoria que permitem analisar regionalmente o sistema de saúde no qual o investimento será inserido, correlacionando aspectos históricos, geográficos, nosológicos e econômicos”, completa a arquiteta.

Foi com muito estudo, dedicação e expertise que a empresa chegou até aqui. Atendendo todas as regiões brasileiras, a Pró Saúde se tornou referência na construção de projetos e também na consultoria de estabelecimentos de saúde. Hospitais, centros médicos, laboratórios, farmácias e até indústrias se beneficiaram do conhecimento da equipe seja para a construção ou para a modernização e ampliação de suas estruturas. “Nosso objetivo é dirigir o crescimento das edificações, adequando modernidade e beleza às necessidades e legislações da área da saúde”, pontua Mariluz.

A Pró Saúde é formada por arquitetos especializados nas edificações de saúde. Integram nossa equipe os arquitetos Mariluz Gomez Esteves, Ana Lucia Bagatin, Francine Soares, Isadora Affonso, Eduardo Nishitani e Mariana Dias e a administradora Kelly Sordi.

 

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Placas Solares

Edificação eficiente traz economia perene

Não são apenas pessoas que podem melhorar sua eficiência e performance. Uma edificação pode – e deve – ser eficiente. Quando pensamos em uma construção inteligente, isso passa por questões de sustentabilidade e também de consumo eficiente de energia e água, bens que usamos rotineiramente e que podem ser melhor aproveitados quando se utiliza dos conhecimentos da arquitetura.

A arquiteta Ana Lúcia Bagatin destaca que há várias estratégias e recursos que podem ser utilizados em uma edificação para este fim. Ela integra o grupo da Pró-Saúde, escritório de arquitetura com amplo know-how na área de edificações ligadas à saúde. Ela, aliás, usa de um projeto real executado pela equipe para dar alguns exemplos de uma edificação eficiente. “O projeto do Hospital da Unimed em Araxá (MG), idealizado por nós, possui várias destas estratégias de economia de recursos naturais, como aproveitamento de água de chuva para utilização nos vasos sanitários, utilização de placas coletoras de energia solar para aquecimento de água, utilização de produtos economizadores de água (tipo de válvula de descarga, torneiras, etc..), utilização de iluminação com lâmpadas led, utilização de ar condicionado com baixo consumo de energia, entre outros”, enumera.

Um dos recursos destacados por ela, as placas coletoras de energia solar, é uma forma inteligente de usar da energia solar para aquecer a água, reduzindo o uso da energia elétrica e, por consequência, trazendo economia. “A água passa pela placa solar e se esquenta, é armazenada num boiler e de lá é distribuída para consumo”, completa Ana Lúcia.

Estes e outros detalhes são pensados pelo grupo antes de projetar cada edificação hospitalar, ou mesmo em outros projetos. Com uma edificação eficiente, a economia será perene e, além disto, o meio ambiente será preservado.

Francine e Isadora 2 baixa

Projeto inteligente garante acesso ordenado e seguro aos hospitais

O número de pessoas que circula diariamente em um hospital é grande. Grande também é o número de possibilidades de acesso: urgência, internação, centro cirúrgico, área administrativa, e por aí vai. Controlar o acesso correto a cada local é fundamental. Dentre os projetos desenvolvidos ao longo da construção, reforma ou ampliação de um estabelecimento de saúde, este é um dos pontos importantes a se trabalhar.

“Sabemos que um hospital é um organismo complexo em constante operação. Ao longo de um dia um grande número de pessoas passará por ali e os mais diversos serviços serão realizados. Médicos, enfermeiros, técnicos, funcionários, servidores, fornecedores, pacientes, visitantes, crianças, bebês, atendimento médico, serviços de hotelaria, lavanderia, restaurante, farmácia, diagnóstico, vigilância, estacionamento… O fluxo é intenso e durante 24 horas!”, ressalta a arquiteta da Pró Saúde Francine Soares.

Para que tudo ocorra de forma ordenada e em segurança, é preciso pensar no funcionamento do hospital como um todo, na necessidade e fluxo de cada local e na hierarquia, ou seja, qual local terá acesso mais limitado, por exemplo. Um projeto de controle de acesso elaborado por profissionais competentes pode garantir que esta engrenagem mantenha-se em movimento com segurança e eficiência.

Francine destaca que há inúmeras estratégias de controle de acesso que podem ser escolhidas pelos gestores hospitalares. “Podemos optar por crachás, tags adesivas, catracas inteligentes, leitura biométrica, portas eletrônicas controladas, entre outros. Analisando os procedimentos adotados no hospital e as características da equipe e do estabelecimento é possível elaborar um projeto que ofereça as melhores soluções e garanta a segurança de todos”, completa.

A também arquiteta da Pró Saúde Isadora Affonso acrescenta que um bom projeto de controle de acesso garante que as entradas e saídas sejam ordenadas sem que se perca a agilidade e a segurança no estabelecimento de saúde. “É essencial que se considere o funcionamento dos fluxos em casos de incêndios, calamidades ou outras emergências. Com uma equipe multidisciplinar formada por arquitetos, engenheiros, bombeiros, especialistas em segurança e profissionais da saúde é possível garantir que o controle de acesso esteja em acordo com todas as outras necessidades do hospital”, diz.

As arquitetas pontuam que uma das mercadorias mais valiosas do mundo atual é a informação. “Com um projeto de controle de acesso integrado aos sistemas de informação hospitalares é possível aumentar a quantidade de dados coletados pelo hospital. Os mecanismos de controle associados a softwares e tecnologia de ponta permitem a criação de bancos de dados completos e atualizados com informações sobre profissionais e pacientes, garantindo assim um funcionamento cada vez melhor da unidade”, destaca Isadora.

A excelência no atendimento é fundamental e garante outros pontos, como a acreditação hospitalar. “A questão da segurança patrimonial hospitalar é um dos pontos avaliados por alguns dos principais órgãos acreditadores, como a Organização Nacional da Acreditação (ONA), a Joint Comission International (JCI), e a Canadian Council on Health Services Accreditation (Acreditação Canadense). Um projeto de controle de acesso elaborado de forma inteligente possibilita aos gestores um maior domínio sobre o funcionamento do hospital e, consequentemente, uma qualidade maior para os serviços prestados”, conclui Francine.

UTI Cardiologica facebook

UTI Cardiológica com foco na humanização

A Pró-Saúde acaba de conclui mais um trabalho: A Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica do Hospital Paraná, em Maringá. Uma UTI cardiológica tem algumas características especificas, com descreve a arquiteta Ana Lucia Bagatin.

“A UTI do Hospital Paraná foi projetada tendo a humanização como a principal preocupação. Os pacientes internados em uma UTI Cardiológica, na maioria das vezes, estão conscientes e o ambiente de uma UTI convencional é um fator gerador de stress, pois o paciente fica num salão geralmente aberto, ouvindo todos os sons e barulhos dos equipamentos (muitos aparelhos apitam, produzem sons), as conversas da equipe multidisciplinar (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas) que está presente 24 horas na unidade. Não há privacidade para o paciente e seu familiar, pois a UTI Convencional geralmente é um salão único e a única separação entre os leitos é um biombo ou uma cortina. A proposta para a UTI Cardiológica do Hospital Paraná segue o novo conceito de UTI, que em grandes centros e outros países já é adotado há muito tempo, que é a individualização dos leitos. Isso significa que cada paciente fica em um ambiente separado e exclusivo, tendo privacidade, controle da iluminação do seu box e pode apagar a luz e a TV, por exemplo (o que não acontece num salão compartilhado). Por ser um ambiente separado, ele não ouve os barulhos dos equipamentos dos outros leitos, nem as conversas dos colaboradores. O familiar/visitante tem mais privacidade e em algumas UTIs é até permitido que um acompanhante fique 24 horas com o paciente, o leito individualizado permite isso. 40% dos leitos têm banheiro privativo, o que, nos casos de pacientes que  têm condições de sair do leito, colabora ainda mais para a humanização da unidade. O monitoramento dos pacientes é feito no posto de enfermagem, centralizado, através de uma central de monitoramento, onde todos os sinais vitais e informações de todos os pacientes ficam disponíveis para acompanhamento 24hs da equipe médica e de enfermagem”.

A obra seguiu o que há de mais moderno para este tipo de edificação. “Ela conta com instalações que atendem os níveis mais exigentes de segurança ao paciente, assim como o que há de mais moderno em instalações elétricas para ambientes hospitalares, como o Sistema de IT Médico, que controla toda a parte elétrica e informa se está havendo alguma fuga de energia, por exemplo, que pode ocasionar algum acidente ou dano aos equipamentos. O sistema de climatização também atende as normas mais rígidas de controle de qualidade do ar”, completa Ana Lucia.

Com conhecimento e expertise, os ambientes hospitalares se tornam um reforço a mais na promoção da saúde e bem-estar do paciente. Em especial, no caso de paciente em UTI, isso se faz ainda mais necessário visto que eles estão em uma fase delicada, que inspira cuidados, e contar com um ambiente agradável e com recursos especiais garante uma melhor recuperação. A unidade conta com uma sala de espera exclusiva, uma sala privativa para conversa entre médicos e familiares, além de todos os ambientes de apoio necessários para o funcionamento de uma UTI.

É a única UTI exclusivamente cardiológica em Maringá, o que ajuda no controle de infeção, promove um atendimento mais especializado, pois os equipamentos e profissionais foram comprados e contratados tendo em vista essa especialidade médica.