Sempre que entramos em um ambiente, algo acontece. Ele pode ser frio ou acolhedor, despertar interesse ou passar despercebido, ser um presente para os olhos ou causar repulsa, passar mensagens positivas ou negativas. A arquitetura de um espaço e a forma como ele foi planejado e projetado é uma mistura de funcionalidade com um despertar de sensações.
Quando falamos em estruturas de saúde, isso é ainda mais importante. O que você sentiu da última vez que esteve em um hospital? O que viu? O que se recorda? Tinha cheiro? Calor ou frio? Estava limpo?
Sentir-se confortável, bem recebido e instalado em um hospital é um reforço a mais na promoção da saúde. Arquiteto com experiência em edificações de saúde, Eduardo Nishitani pontua que parte das experiências que se tem em um estabelecimento de saúde está ligada à arquitetura do local. “A saúde é um estado completo de bem estar físico, mental e social e não apenas à ausência de doenças, isso é o que é preconizado pelo Ministério da Saúde. Quando vamos planejar a estrutura e a funcionalidade de um estabelecimento de saúde, precisamos pensar nessa premissa, no público que vai circular pelo local e associar a arquitetura às necessidades no que se refere à promoção da saúde, segurança e funcionalidade do espaço”, relata.
Ele cita pesquisas que apontam a influencia do ambiente construído no estado de saúde do paciente. “Alguns tipos de música no ambiente ajudam a baixar a pressão sanguínea, o bem-estar contribui para o sistema imunológico. Podemos pensar em um conjunto de soluções que vão tornar o local agradável tanto para os pacientes como para a equipe médica que atua lá. Sentir-se bem está ligado ao atendimento humano recebido e o local físico do entorno”, completa.
Muitos são os serviços que podem ser incorporados quando da ativação de um novo centro de saúde. Plano diretor, estudo de viabilidade econômica, acessibilidade, placas de sinalização, fluxo de pessoas, segurança, plano de prevenção de incêndio. “Atuamos em todas estas frentes para oferecer projetos completos que vão possibilitar a construção de uma estrutura eficiente, acolhedora, moderna e segura”, finaliza Eduardo.