Roberta e Carol 2 baixa

Revestimento para hospitais tem exigências próprias

No ambiente hospitalar circulam pessoas com diferentes necessidades, por isso os revestimentos a serem escolhidos necessitam de uma atenção redobrada dos nossos arquitetos.

A arquiteta da Pró-Saúde Roberta Marques explica que os ambientes hospitalares são separados por áreas de atendimento e serviços além das áreas sociais, o que traz orientações na definição dos revestimentos. “Nas áreas sociais, há maior liberdade na escolha dos revestimentos, podendo utilizar texturas e desenvolver uma ambientação. Já nas áreas de atendimento e serviços há necessidade de escolher revestimentos que seguem os índices de absorção mínimo exigidos”, pontua.

A também arquiteta Carolina Chedraoui completa: “os revestimentos nas áreas de atendimento, ou seja, críticas e semicríticas dentro de um hospital, devem ser laváveis e feitos com materiais que permitam sempre que a sua superfície seja lisa e sem texturas, seguindo a RDC 50”.

As arquitetas lembram que a escolha das cores não precisa necessariamente se limitar ao branco. “Não há uma norma que exija a utilização da cor branca, porém nas áreas de atendimento aos pacientes é importante que as superfícies sejam lisas e de uma cor possível de visualizar qualquer tipo de resíduos para garantir a higiene do hospital. As áreas sociais são o melhor local para sair do branco e ousar na cor, podendo-se trabalhar uma ambientação e criar um ambiente acolhedor”, descreve Carolina.

De acordo com as arquitetas, a utilização de cores nas áreas sociais também pode ser uma forma de ressaltar a marca do cliente, principalmente quando a ambientação é trabalhada em conjunto com a comunicação visual. Neste caso, é possível desenvolver um ambiente harmônico e que também facilite os fluxos dentro do hospital.

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