Na semana passada aconteceu o 9° Encontro de Profissionais Pró-Saúde em Londrina. O encontro reuniu as equipes de Ribeirão Preto, Londrina, Maringá e Pato Branco para compartilhar informações sobre os projetos em andamento, entender o cenário atual de trabalho do arquiteto de saúde, definir o portfólio para 2020 e revisar processos de trabalho. Além disso, a equipe fez um importante trabalho de discussão sobre a consulta pública n°725 da ANVISA sobre a RDC que deverá substituir a RDC 50/2002, legislação que rege o setor e que passará por atualização. O grupo estudou todas as propostas para gerar uma contribuição à consulta. Com 27 anos de experiência no setor, a Pró-Saúde tem expertise na área de arquitetura e gestão para edifícios de saúde trazendo soluções de consultoria e projeto, desde a fundamentação das decisões até a elaboração dos projetos nestes estabelecimentos.
Conforto, aconchego e humanização nos hospitais
As mudanças na área da saúde foram intensas na última década. Desde o ponto de vista tecnológico até o lado humano, as transformações vieram e, com elas, a necessidade de criar ambientes que favorecessem esta nova forma de atuar, proporcionando uma boa experiência para os usuários.
Seguindo esta ideia, vivemos uma crescente busca pela humanização e pelo bem-estar de pacientes e profissionais que passam o dia (ou a noite) em hospitais. “A arquitetura hospitalar também acompanhou este processo. Hoje não vemos mais hospitais apenas como estruturas de concreto, mas como um lugar que pode gerar conforto e bem-estar, contribuindo efetivamente na recuperação do paciente e também para aliviar a rotina e estresse dos profissionais trabalham nele”, diz Eduardo Nishitani, arquiteto da Pró-Saúde.
Ele acrescenta que o projeto de um novo hospital, ou mesmo a reforma de uma estrutura, contempla este novo olhar. “É preciso, claro, pensar na funcionalidade do espaço, nas necessidades que um hospital tem, nas regras e normas que precisam ser seguidas. Além disto, usamos outros recursos para ter uma estrutura que, além de eficiente, seja agradável. Possibilitar a entrada de luz natural, usar de elementos da arte e da natureza integrados ao espaço são algumas formas de trazer vida às edificações de saúde”, cita.
Segurança e acessibilidade também contam pontos. “Não se pode pensar em conforto onde não há segurança. Do tipo de piso escolhido até o uso de barras de segurança, projetamos cada espaço em detalhes. Leitos e banheiros não devem ter desníveis no piso, corredores e entradas precisam ter livre acesso para todos, inclusive cadeirantes, a iluminação do centro cirúrgico deve ser eficiente, a climatização do ambiente deve promover bem-estar. É um conjunto de medidas que é incluído no projeto. Ele deve ser elaborado por profissionais que entendem de arquitetura e das necessidades da área da saúde”, completa.
A arquitetura hospitalar é complexa e deve sempre contemplar eficiência desde o ponto de vista da estrutura física até as sensações que promove em quem circula pelo espaço. Trazer leveza ao dia a dia de pacientes e profissionais da saúde é um desafio constante de quem atua nesta área.