Um hospital ou estabelecimento de saúde, por sua natureza, tem usuários que estão em situações especiais. Há enfermos, há pessoas se recuperando de cirurgias, há gestantes, enfim, pessoas com mobilidade reduzida ou até sem condições de se locomover. Pensar em um projeto eficiente para a prevenção de incêndios – e o combate dele em uma eventualidade – é uma obrigação de todo estabelecimento de saúde.
De acordo com ele, o projeto arquitetônico de um hospital, clínica médica ou Unidade Básica de Saúde precisa considerar o projeto de combate e prevenção de incêndio. “Instalação de sistema de alarmes, compartimentações horizontal e vertical, uso de materiais antichama, plano de evacuação rápido tanto horizontal como vertical pensando na rápida propagação de fumaça e fogo e uso de portas antichama são itens obrigatório neste projeto”, pontua.
Eduardo lembra que um hospital tem muitos equipamentos eletrônicos, sistema de ar condicionado e uma infinidade de cabos de energia elétrica, todos fundamentais para seu funcionamento. “Pensando nisso, é preciso uma manutenção de todos os sistemas elétricos e eletrônicos, verificação das condições de cabos, ar condicionado. Recentemente tivemos dois casos de incêndio relacionados a curto-circuito em ar condicionado, o Museu do Rio de Janeiro e as instalações do Flamengo. Estes fatos reforçam como é fundamental ter uma constante manutenção dos sistemas ligados à energia e também a instalação de sistemas de alarme que possam soar em caso de ocorrência, salvando vidas”, destaca.
A Anvisa publicou um manual “Segurança contra incêndio em edifícios de saúde” que pode ser acessado virtualmente no link https://bit.ly/2JG9NLT