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Pró-Saúde Arquitetura, focada em arquitetura hospitalar, completa 30 anos em um mercado competitivo e exigente

São mais de 478 clientes e 1.040 projetos elaborados em seus 30 anos de existência. A empresa, que começou na década de 90, celebra, no ano de 2023, uma fase madura, repleta de trabalho e muitos projetos de arquitetura de saúde desenvolvidos em todo o Brasil. Hoje, a empresa conta com a sede do escritório localizado na cidade Maringá (PR), dirigido pela arquiteta Ana Lúcia Bagatin e a Diretora Executiva Mariluz Gomez, que desenvolve trabalhos na área de Consultoria de gestão e arquitetura hospitalar.

Com uma equipe multidisciplinar, a Pró-Saúde se destaca não só por projetos funcionais, mas também pelo sucesso em garantir a hospitais e outras estruturas arquitetônicas soluções avançadas e inovadoras, que auxiliam no dia a dia e garantem mais segurança e conforto aos usuários, pacientes e profissionais.

Como Mariluz menciona, a arquitetura é uma forma de arte que reflete a humanidade em todas as suas facetas. Ela evolui ao longo do tempo, adaptando-se às necessidades e desejos em constante mudança das pessoas na sociedade. A empresa de arquitetura hospitalar, Pró-Saúde, está na vanguarda da arquitetura de saúde, ajudando a moldar o futuro!

 

Parabéns aos 30 anos!

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Diretora Executiva da Pró-Saúde Associados comemora 40 anos de formatura em Brasília

A Diretora Executiva da Pró-Saúde Associados, Mariluz Gomez Esteves, participou do evento em comemoração aos 40 anos de formatura do Curso do Arquitetura e Urbanismo da UnB (Universidade de Brasília), que aconteceu em novembro e reuniu professores, amigos e ex-alunos.

Para relembrar os bons momentos como alunos da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) os ex-alunos elaboraram um encontro memorável com passeios na UnB e pontos turísticos da capital brasileira. O evento marcou histórias decisivas na carreira de vários profissionais, pois com o embate político da época, caracterizado pelo fim do regime militar, diversos alunos tiveram que se adaptar às mudanças, como Mariluz, que foi para o estado do Paraná lecionar na UEL (Universidade Estadual de Londrina).

“Tive uma grande sorte de cair numa escola onde a diversidade era permitida. A gente podia ser tudo o que a gente quisesse: direita, esquerda, e fazíamos acontecer”, enfatiza Esteves.

Em meio às incertezas da época, a arquiteta direcionou seus estudos para uma especialização em Arquitetura dos Sistemas de Saúde, o pontapé inicial para a construção da carreira como profissional. Hoje, com um extenso currículo, Mariluz Gomez Esteves é reconhecida como uma das mais talentosas Arquitetas Hospitalares, com ênfase em consultoria e gestão hospitalar.

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Complexo Araxá Center

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O Araxá Center acrescenta ao seu rol de facilidades, já previstas, o serviço hoteleiro que proporcionará mais conforto e facilidade em um único complexo.

A ampliação do complexo, com 10.322,75m², será composto por dois pavimentos de estacionamento; centro de convenções; salas de reuniões e 105 apartamentos. O estudo contempla três tipologias diferentes de quartos por andar, sendo 1 suíte master, 2 quartos família, e 12 quartos padrão. Todos os andares contam com 1 quarto com total acessibilidade, seguindo a NBR9050 (Norma Brasileira de Acessibilidade a Edificações, Mobiliários, Espaços e Equipamentos Urbanos).

 

A equipe da Pró-Saúde, quando recebeu a solicitação para a construção de um Hotel em Araxá – a partir de uma demanda da cidade para um Hotel, voltado para o público Business – realizou diversas visitas para estudo de caso em hotéis existentes, para entender melhor a dinâmica e os processos realizados nas redes Hoteleiras.

Nosso projeto teve como premissa a flexibilização, para se adequar a qualquer seguimento hoteleiro, já que na época o Hotel ainda não havia escolhido uma rede do qual pertenceria. Atualmente, o cliente já escolheu a rede que o hotel pertencerá, e o projeto está em fase de ajustes para melhor atender a rede hoteleira escolhida.

Referência mundial em Nióbio

A cidade de Araxá/MG, onde está localizado o novo Araxá Hotel, é umas das principais produtoras de Nióbio do mundo. O Nióbio produzido na cidade corresponde a 75% de toda a produção mundial.

Em sua aplicação, o Nióbio funciona como um elemento de liga, que traz melhorias de propriedades em produtos de aço, e é utilizado na fabricações de automóveis, pontes, viadutos, chip de celulares, lentes de refração, equipamentos de geração de imagens e diagnóstico e pode ser utilizado também em estrutura de edificações.

Atendendo ao pedido da @emprolimoveis, de trazer inovação e tecnologia na estrutura do novo hotel, a Arquiteta Mariluz Gomez Esteves e a nossa equipe de Ribeirão Preto parte com essa premissa para a realização do projeto, de forma que a estrutura do hotel utilize em sua composição o aço Nióbio, trazendo maior flexibilidade na estrutura e permitindo grandes vãos em nosso projeto.

Assim, a Pró-Saúde elaborou todo o pré-dimensionamento da estrutura em conjunto com a equipe da F3MD Engenharia, especialista em estruturas metálicas, que tem sido nossa parceira em toda a elaboração desse projeto.

Fonte: CODEMIG – Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais.
Maquete Externa: @nexer.io

 

 

 

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Complexo Câncer Center | Guarapuava (PR)

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O Câncer Center é um complexo especializado em oncologia que reúne no Hospital do Câncer setor de Radioterapia, Quimioterapia e abriga o Instituto para a Pesquisa do Câncer (IPEC). Será administrado pelo Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, de Guarapuava (PR), e pelo Hospital Erasto Gaertner, de Curitiba (PR). O projeto, no qual o nosso time de Londrina, coordenado pelo arquiteto Eduardo Nishitani em parceria com a Envereda Arquitetura estão desenvolvendo com muita dedicação.

O hospital e a radioterapia estão em construção. O primeiro será destinado ao atendimento de pacientes moderados e graves e terá 100 leitos, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de um centro cirúrgico. A radioterapia é inédita em Guarapuava e região e responde uma demanda antiga da população. O projeto do Câncer Center foi concebido para permitir que a ativação seja feita, primeiramente, pelos setores onde a ampliação dos serviços fossem mais urgentes. A primeira fase de inauguração aconteceu em julho desse ano, colocando em funcionamento a quimioterapia, no térreo, e o Instituto para Pesquisa do Câncer (IPEC), no pavimento superior. O ambulatório de quimioterapia conta com seis leitos de observação, sala de emergência, cinco consultórios e vinte poltronas em cabines individualizadas.

O instituto (IPEC) tem como missão desenvolver pesquisa básica e aplicada voltada ao diagnóstico, prognóstico e tratamento do câncer e doenças de base genética, além de promover a formação especializada em medicina de precisão. Foi criado para ser uma plataforma de pesquisa genômica com corpo técnico e clínico especializado, capaz de trabalhar com amplo portfólio de testes genéticos, com equipamentos e metodologias de última geração. Ele atuará em diferentes áreas, como oncogenética, neurogenética, cardiogenética e doenças raras.

Começo

Tudo começou a partir do Plano de Projetos e Obras desenvolvido pela Pró-Saúde junto com o hospital São Vicente de Paulo, uma das instituições que administrará o empreendimento. A estrutura original do hospital é datada de 1913, e não possuía capacidade de crescimento que comportasse os planos estratégicos de expansão. Com a contemplação de um acelerador linear pelo programa federal, que prevê a oferta de equipamentos para o tratamento contra o câncer, começou-se a concepção do novo prédio que abrigaria o hospital.

O Câncer Center foi concebido aos poucos. A ideia original previa ampliação do atendimento de quimioterapia – o hospital atende hoje cerca de dez mil pacientes gerais por mês e 1,2 mil pacientes oncológicos – e a construção da nova ala para radioterapia no qual se encontrará o acelerador linear.

O prédio, que já está em fase de execução, possui ao todo seis pavimentos. Os dois maiores lados dessa estrutura reúnem 100 leitos, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva, além do centro cirúrgico contendo seis salas modernas com equipamentos de última geração. Ele fica localizado em uma área de 20 mil metros que conta, ainda, com estacionamento amplo. A radioterapia, irá ocupar uma área de 776 metros quadrados, com capacidade para atender 70 pessoas por dia e fará parte desse grande complexo hospitalar.

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Mature male consultant adult neurosurgeon attentively looks at patients brain x-ray results. Doctor sits at the desk opposite monitor with web-cam where middle-aged cheerful woman measures her blood pressure. Horizontal indoors shot on blurry office background

Telemedicina e a aproximação do paciente aos serviços de saúde

Em tempos de distanciamento social, muito se ouve falar em Telemedicina ou Telessaúde. Essa prática da medicina já vem sendo aplicada em alguns setores da saúde e pode contribuir neste momento onde a ordem é evitar sair de casa. Mas há desafios a serem vencidos.

“Em um país de tamanho continental e situações socioeconômicas diversificadas como o nosso, é preciso pensar que o sistema de saúde tem que abranger todas as regiões que necessitem de atendimento e quando falamos em teleatendimentos precisamos ainda romper barreiras culturais e tecnológicas”, antecipa Francine Soares, arquiteta da Pró-Saúde.

O conceito de Telemedicina surgiu na década de 60 e na literatura existem diversas definições para ele. “Em síntese poderíamos dizer que consiste no uso da tecnologia para possibilitar os cuidados à saúde nas situações em que a distância é um fator crítico. Funciona através da combinação de equipamentos digitais, softwares, plataformas, internet e especialistas qualificados, com o intuito de aumentar a acessibilidade dos pacientes a resultados de exames, laudos e tratamentos sem a necessidade do deslocamento, é o que resumiríamos como atendimento on-line ou digital, sem a presença física do especialista em saúde”, diz.

Atualmente, algumas práticas são comuns, como a utilização de prontuários eletrônicos, marcação de consulta por aplicativos e envio de resultados de exames laboratoriais por e-mails. “Na medicina diagnóstica também temos exemplos, onde um exame executado por um técnico ou agente de saúde é salvo em uma nuvem possibilitando que o médico especialista gere o laudo que será enviado ao médico responsável e pacientes por meios digitais para sua avaliação”, completa a arquiteta.

Além desses exemplos, em muitos países já foi implementado o atendimento remoto como uma forma de extinguir o deslocamento de pacientes e médicos e, consequentemente, diminuir a pressão nos sistemas de saúde. “No Brasil, a resolução 2.226/18 previa a regulamentação da Telemedicina para o uso em consultas a distância, mas após muitas críticas ao texto a resolução foi vetada em 2019. Porém, com o aumento exponencial de casos do COVID-19 e a urgência de que a população diminua a circulação em lugares públicos, a Portaria 467/2020 foi criada e regula os atendimentos remotos enquanto durar o combate a pandemia”, detalha Francine.

Alguns estudiosos defendem que a ampliação da telemedicina para os atendimentos remotos traria a possibilidade de uma reorganização bastante positiva ao sistema de saúde. O professor Chao Lung Wen, chefe da disciplina de Telemedicina da Universidade Estadual de São Paulo disse, em entrevista a um portal online de saúde, que “quando se evita que pessoas humildes tenham que pegar condução por horas para ir ao hospital para um atendimento de 15 minutos; quando desafogamos os prontos-socorros para que a equipe médica possa duplicar ou triplicar o tempo disponível para cuidar de pessoas que precisam de atenção; quando se minimiza erros de condutas pela disponibilização de uma rede de especialistas (…)” estaríamos valorizando a humanização no contato entre paciente-médico.

Para que isso aconteça, é necessário que a equipe receba treinamento adequado para o atendimento a distância do paciente, bem como os recursos humanos e haja também uma estratégia de logística de acesso aos serviços de saúde. “Apesar da nova portaria não fazer menção a equipamento, plataforma ou suporte específico para atendimento do paciente, fica como responsabilidade do profissional garantir a autenticidade, a integridade, a segurança (uso de criptografia) e a privacidade das informações médicas”, ressalta Francine.

A regulamentação definitiva da Telemedicina no Brasil possivelmente trará inúmeros ganhos tanto para pacientes quanto para profissionais da saúde. “Sabemos que ainda há muitas barreiras para serem vencidas, como a educação desses profissionais que farão o atendimento e também da população que precisará ampliar seus conhecimentos e acessos a equipamentos tecnológicos que permitirão que o atendimento seja feito com excelência. Muitos profissionais acreditam que a criação da portaria emergencial por conta do combate ao COVID-19 seja o caminho sem volta para regulamentação definitiva da Telemedicina no Brasil, certamente teremos uma grande evolução nessa prática que facilitará o acesso a um maior numero de pessoas ao Sistema de Saúde”, conclui a arquiteta, especialista em gestão, planejamento e projetos para centros de saúde.

Referências:

Chao, Lung Wen. Telemedicina e Telessaúde – Um panorama no Brasil . Acessado em maio/2020.

Leituras Complementares:
Ferrari, Cesar A. R. Eficiência e eficácia das inovações em Telemedicina nas práticas hospitalares : um estudo de caso no Brasil. Acessado em maio/2020.

Chao, Lung Wen. Telemedicine: a health strategy for the 3rd decade of the 21st century. Acessado em maio/2020

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Sobre Leitos hospitalares e a necessidade ambientes de isolamento

Praticamente todos os hospitais brasileiros contam com quartos de isolamento, este é um item obrigatório para a aprovação de um projeto hospitalar nos órgãos de vigilância sanitária.
Em geral, nós, arquitetos da área da saúde trabalhamos com três tipos de isolamento, que se diferenciam pelas necessidades específicas das instalações de condicionamento ambiental (ar condicionado) para a proteção dos pacientes, profissionais de saúde e dos demais ambientes hospitalares, são eles:

1. Isolamento de contato, quando a transmissão é por contato entre pessoas e entre pessoas e as coisas. Neste caso, o importante é o uso correto dos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) e a existência de pia de lavagem de mãos para a equipe no ambiente, exigências que se mantêm para os demais tipos de isolamento e leitos em geral. Neste caso o ambiente de isolamento não tem necessidade de antecâmara.

2. Isolamento para doenças infectocontagiosas com transmissão aérea, caso da gripe, sarampo, varicela, difteria, tuberculose, doença meningocócica e outras. Para estas doenças a melhor situação é o quarto de isolamento com pressão negativa, ou seja, o sistema de ar condicionado retira mais ar do que entra no quarto, garantindo que esse não contamine os ambientes vizinhos. O ar filtrado que vem através dos insufladores protege o paciente e os profissionais de saúde, seu retorno controlado garante que esses patógenos não passem para os ambientes externos, sendo descartados no meio ambiente após nova filtragem. Neste caso a antecâmara é item indispensável, garantindo a pressão do ar no ambiente de isolamento para que o fluxo de ar desejado se estabeleça e se mantenha.

3. Isolamento para pacientes imunodeprimidos, como transplantados. Nesse caso a pressão do ambiente é positiva para proteger o paciente do ambiente externo que pode afetar a sua saúde. Semelhante ao anterior, mas neste caso com pressão positiva, que mantém a entrada de ar filtrado maior do que a saída, neste caso a antecâmara também é indispensável, garantindo a pressão do ar no ambiente de isolamento para que o fluxo de ar desejado se estabeleça e se mantenha.

É importante ressaltar que a maior parte das UTI’s com o isolamento do tipo 2 e 3, anteriormente mencionados, encontra-se em hospitais escola. Nestes locais se concentram os melhores profissionais de saúde de uma região, a maior disponibilidade de recursos indispensáveis ao ensino de profissionais de saúde, fazendo deles referência para outras unidades e consolidando em torno deles os polos regionais de saúde. No Brasil, cabe preferencialmente aos hospitais escola públicos a tarefa de lidar com todos os tipos de moléstias infectocontagiosas.
A polêmica sobre a necessidade de leitos de isolamento em Unidades de Terapia Intensiva é menos importante frente a questão maior que é enfrentada pelo país na luta contra o COVID 19: a ferocidade com que se espalha este vírus que provoca uma necessidade desproporcional de internações hospitalares, sendo parte delas em UTI pela necessidade da utilização de respiradores mecânicos.

Nosso país apresenta insuficiência de leitos de todos os tipos em diversos estados, o que faz com que existam proporcionalmente menos leitos de UTI, nossa legislação sanitária obriga que as UTI’s tenham pelo menos 1 isolamento para cada 10 leitos de UTI. Além destes, as unidades de emergência dos grandes hospitais de referência também devem possuir ambientes de isolamento.
O problema é o número geral de leitos! Deste número, a proporção dos leitos de UTI deveria girar em torno de 10% do total. Entretanto, as cidades pequenas em geral não dispõem destes leitos o que leva a transferência destes pacientes para as cidades que são polos regionais, onde estes leitos estão concentrados.
A relação entre os diversos tipos de leitos estabelecida pela legislação sanitária brasileira é de 2,5 leitos/1000hab, sendo que destes, de 6% a 10% devem ser de UTI, e os isolamentos devem representar, no mínimo 10 % destes leitos.

Ou seja, numa cidade de 500.000 habitantes, seriam necessários 1.250 leitos no total, sendo que destes 125 deveriam ser de UTI’s e 12,5 de isolamento nas UTI’s. A pergunta é:
Quantos pacientes internados teremos numa cidade deste tamanho no pico da infecção pelo COVID 19?
Ou seja:
Nenhum país do mundo estava preparado para a ferocidade do COVID 19!

Para apresentar melhor a situação de leitos no país, pegamos emprestado os dados compilados e mapeados pela empresa de consultoria “XVI Finance”, apresentados no Mapa a seguir.
Com é possível observar no mapa (foto deste post), as melhores situações de disponibilidade de leitos no país, acima de 2,5leitos/1000hab, estão em Rondônia – 2,58, Rio Grande do Sul – 2,56 e Distrito Federal – 2,56, as piores estão na região norte e nordeste do país como pode ser observado no mapa abaixo.

Ou seja, nosso problema não são os leitos de isolamento nosso problema é a desproporção da necessidade de leitos em geral imposta pelo COVID 19.
Neste sentido, não importa quantos leitos uma cidade como São Paulo tenha, pois ela receberá pessoas de todo seu entorno. Este é motivo da construção dos hospitais de campanha, que são fundamentais e, como vimos na mídia, alguns são de leitos comuns para paciente de baixa e média gravidade e outros serão para os doentes mais graves que dependem de respiradores mecânicos.

Neste cenário, as equipes de saúde, a disponibilidade de respiradores mecânicos e de EPI,s são muito mais importante que a disponibilidade de leitos de isolamentos, pois o COVID 19, embora bastante contagioso, pode ser detido por isolamento de contato e o isolamento de contato pode ser obtido pelo uso dos equipamentos individuais de proteção: máscaras, protetores faciais, óculos, luvas e aventais, combinados com a frequente lavagem das mãos e uso de álcool gel.

Vale lembrar que o Brasil é um país de tradição na medicina sanitária, que teve início com o jovem médico Oswaldo Cruz, formado no Brasil e treinado como sanitarista em Paris, que se destacou no combate a peste bubônica em 1899 em Santos/SP e outras cidades portuárias. Seu feito mais conhecido ocorreu em 1904, quando ocupava o cargo de Diretor-geral da Saúde Pública e convenceu o Presidente Rodrigues Alves a decretar a vacinação obrigatória, o que provocou a rebelião de populares e militares, que ficou conhecida como Revolta da Vacina!
Nossos hospitais possuem, deste os anos 1990, Comissões de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) que investigam os casos de contaminação e estabeleceram ao longo dos últimos 30 anos procedimentos de controle destas infecções, numa perspectiva totalmente brasileira de país tropical e de poucos recursos.

Portanto, estamos acostumados a trabalhar com uma variedade gigantesca de microrganismos e outros vetores, que o primeiro mundo, acima do trópico de câncer, não tem nem ideia de como lidar no dia a dia! Nosso problema é abrir rapidamente os leitos necessários, nos locais necessários e dispor de equipes médicas bem treinadas, garantindo as melhores condições de trabalhos para estas equipes!

Mariluz Gomez Esteves, Arquiteta de Serviços de Saúde
Diretora Executiva Pró-Saúde

Retrospectiva 2019

Nosso ano, de fato, é sempre cheio de projetos realizados! Ficamos muito felizes com cada obra executada por nossa equipe, trabalho feito com conhecimento, carinho e dedicação. Listamos algumas das ações executadas pelos nossos arquitetos.

*Hospital Unimed Juiz de Fora (MG) – consultoria para ativação dos projetos e projeto de ambientação das recepções.

*Reforma do Hospital Santa Izabel (Santa Casa de Salvador – BA) – projeto contemplou novas unidades de otorrinolaringologia e Videoendoscopia com estrutura moderna e pronta para atender todas as necessidades e novas tecnologias da área. Reforma e Ampliação da unidade de pronto atendimento adulto implantando o modelo de atendimento assistencial Fast Track na nova unidade.

*Complexo em Pato Branco (PR) – Obra do Arquiteto Derli Fischer de Pato Branco (PR), primeiro associado da Pró-Saúde (1994), com área hospitalar e Apart Hotel com mais de 41 mil metros quadrados iniciada em 2019.

*Projeto de Reforma e Ampliação das duas novas Unidades da Unimed Ribeirão Preto (SP) – estruturas contam com o Núcleo de Atenção a Saúde, Laboratório e Espaço Viver Bem. A Equipe da Pró-Saúde realizou o projeto arquitetônico e projeto de ambientação e ativação das duas unidades, que contou com projeto de comunicação visual e controle de acesso.

*Hospital Unimed São Carlos – reforma e ampliação da unidade 2 em andamento.

*Complexo Araxá Center (Araxá, MG) – A equipe da Pró-Saúde acompanhou a execução do projeto do complexo Araxá Center, que traz para a região um novo conceito em edifícios multifuncionais que vem ao encontro da necessidade de oferecer para público serviços que proporcionem mais conforto e facilidades em um único complexo. As obras seguem em andamento.

*Hospital São Vicente de Paulo, Unidade II – O Hospital terá atendimento voltado para o tratamento oncológico em Guarapuava. O projeto foi realizado pela Pró Saúde e a primeira fase de implantação já está sendo executada. O prédio abrigará o setor de quimioterapia e o Instituto de Pesquisa do Câncer.

*Hospital de Olhos de Londrina – Projeto do Centro Cirúrgico Ambulatorial Oftalmológico.

*Estudo de fachada para a ampliação da unidade 1 do HSVP – Continuidade do ritmos no prédio existente e conexão estética entre as duas unidades do hospital através do uso dos mesmos matérias, pele de vidro, ACM etc.

*Análise de setorização e fluxograma da edificação existente da Unimed Costa Oeste – foram consideradas a ocupação atual e a proposta.

*Hospital Paraná de Maringá (PR) – Unidade de Quimioterapia e Unidade de Infusão Terapêutica – Projeto de Arquitetura e Projeto de Interiores. A unidade projetada conta com quatro boxes de tratamento, consultórios, serviço de farmácia clínica, nutrição e um setor moderno para preparo dos quimioterápicos. Os ambientes foram humanizados com obras de arte. A obra foi inaugurada em outubro deste ano.

*Hospital Paraná de Maringá (PR) – Unidade de Terapia Intensiva Neonatal – Projeto de Arquitetura e Interiores – Unidade conta com capacidade para até 12 incubadoras, área de apoio para os pais, área de prescrição multidisciplinar e todos os ambientes de apoio necessários ao funcionamento do setor. Os equipamentos utilizados na unidade são de última geração, garantindo um serviço de excelência aos recém-nascidos. Obra inaugurada em maio deste ano.

*Hospital Paraná de Maringá (PR) – Nova Usina de Geração de Energia – Projeto de Arquitetura – Moderna estrutura feita em concreto pré-moldado para abrigar o grupo de geradores que terá capacidade de atender 100% da demanda do hospital no caso de falta de energia elétrica. Obra inaugurada em Setembro deste ano.

*Unimed Regional Sul Goiás – Itumbiara/GO – Ampliação do Hospital da Unimed – Projeto de Arquitetura. A ampliação do hospital contempla uma UTI Geral com 10 leitos, Unidade de Hemodinâmica, Laboratório de Análises Clínicas e ampliação de áreas de apoio do hospital, como almoxarifado, arquivo, conforto de funcionários, entre outros. Obra inaugurada em Novembro deste ano.

Hospital São Vicente de Paulo, Unidade II

A Pró-Saúde fez o projeto para o hospital que fica em Guarapuava (PR) na Cidade dos Lagos. A obra está em fase de execução. O Hospital terá atendimento voltado para o tratamento oncológico na cidade paranaense.

A primeira fase de implantação já está sendo executada e contempla o setor de quimioterapia e o Instituto de Pesquisa do Câncer.

O projeto terá outras fases a serem executadas em 2020. As outras etapas do projeto, que também foi elaborado pela Pró-Saúde, contemplarão, entre outras coisas, Radioterapia, exames de imagem, UTI, Pronto Atendimento, TMO, medicina nuclear, transplante de medula óssea e centro cirúrgico.